quinta-feira, 7 de junho de 2012

Pastor afirma que avivamento atualmente é “barulho e nada mais”. Leia na íntegra

Pastor afirma que avivamento atualmente é “barulho e nada mais”. Leia na íntegra
O pastor Paulo Siqueira publicou artigo falando sobre avivamento, e teceu críticas ao que as lideranças evangélicas classificam com “avivamento no Brasil”.
De acordo com Siqueira, “avivamento se tornou uma palavra-chave para justificar muitos eventos, tanto no contexto pentecostal como nas igrejas históricas. Parece que tudo gira em torno do avivamento. Por conta disso, muitas são as mentiras em torno do tema, pois observando os verdadeiros avivamentos na história, muito do que temos hoje é barulho e nada mais”.
O líder do movimento “Evangelho puro e simples” cita como exemplo de “barulho” a Marcha para Jesus, organizada Brasil afora por diferentes lideranças. “É preciso dizer que muito do que vemos em nada se assemelha ao verdadeiro sentido da palavra avivamento, pois um avivamento de verdade está muito além dos propósitos que se buscam hoje”.
Paulo Siqueira ressalta que para acontecer um avivamento realmente, “é preciso transformação de dentro para fora, ou seja, que começa na igreja e se estende para fora, alcançando toda a comunidade e até todo o país”.
Rever o conceito de igreja, entender e aplicar corretamente os ensinos bíblicos, conscientizar lideranças a exercerem seus cargos de forma responsável e definir claramente a missão da igreja na sociedade, são itens citados por Siqueira como pontos importantes para que um avivamento aconteça realmente.
-A igreja existe para que homens e mulheres conheçam a Deus, descubram a Sua vontade e espalhem pela terra, de forma prática, o ser de Deus. Isso é ser a imagem e semelhança de Deus. Não basta se intitular cristão; é preciso viver uma vida prática do cristianismo, e isso muitas igrejas, muitos líderes e muitos cristãos precisam descobrir. Não é possível que em alguns lugares do mundo seres humanos morram de fome, sede e de doenças, pela guerra, enquanto algumas nações se declaram cristãs e nada fazem pelos que sofrem no mundo – aponta o pastor.