segunda-feira, 28 de maio de 2012

“Israel em nossos corações”, por Ulf Ekman

“Israel em nossos corações”, por Ulf Ekman
“Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, que a minha destra esqueça a sua habilidade com a harpa!” Salmos 137:5 (NLT)
Israel é hoje um dos temas mais quentes que você pode encontrar na mídia. O nome, por si só, evoca sentimentos de conflito e indignação. As opiniões são diversas e fortemente divididas. Na Suécia, a inimizade com Israel alcançou proporções gigantescas nos últimos anos e não é anormal ouvir as opiniões mais bizarras que, ao serem expressas abertamente, demonstram tanto a ignorância quanto o enorme preconceito. Algumas pessoas, se houver, ousam expressar publicamente a sua inclinação positiva para Israel.
Uma nação e o seu povo não podem ser entendidos ou apreciados sem terem a sua história conhecida. Isso se aplica a Israel mais do que a qualquer outra nação no mundo. Aplica-se, e muito, quando nós olhamos para o atual conflito no Oriente Médio. A menos que sejam situados num contexto histórico, os eventos atuais serão vistos por uma perspectiva distorcida e a sua imagem não será fiel à realidade.
Se você está caminhando numa estrada e observa um homem irritado num jardim, gritando com uns adolescentes, você pode acabar se inclinando para o lado dos adolescentes porque essa situação parece um tanto desagradável. Mas você não viu o que esses jovens fizeram e o que provocou a reação deste homem. Se for constatado que vandalizaram o jardim e furaram os pneus do carro daquele homem, provavelmente a nossa simpatia mudará imediatamente. Por quê? Nós tivemos imagens diferentes. Nós vimos um cenário como se fosse inteiro e, de repente, percebemos que a história era completamente diferente.
No Oriente Médio, com um contexto extremamente complexo e muitos relacionamentos feridos, não conseguimos visualizar uma imagem completa da situação. Estamos sendo, de forma contínua, emocionalmente carregados, às vezes de maneira muito superficial e fora do contexto – tiradas de um fundo histórico. A maior imagem é frequentemente perdida. Então, quando o verdadeiro contexto é finalmente apresentado, já perdemos o interesse. A gritaria da mídia é muito alta, a vida continua e checar os fatos verídicos, indo um pouco mais a fundo, exige muita energia.