Neste
período, acontecem e acontecerão transformações naturais no organismo e
consequentemente em sua vidas. A mulher deve ter consciência de que
alguns sintomas do climatério podem ser bastante desconfortáveis, mas
controláveis.
Quando
há o conhecimento sobre os efeitos da “tão temida” menopausa e do
inevitável, climatério, é possível passar por estas etapas de bem com a
vida.
O que diz a especialista?
Com o intuito de esclarecer as dúvidas mais frequentes referente ao assunto, o produção do programa De Bem Com A Vida, apresentado pela Bispa Sonia e transmitido de segunda a sexta, a partir das 9h30 por meio da Rádio Gospel FM,
realizou uma entrevista com a ginecologista e obstetra, Alessandra
Mozzi, formada em medicina pela Universidade de Mogi das Cruzes e
especialista em Videolaparoscopia e em Infertilidade e Reprodução Humana
pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Confira:
De Bem Com A Vida: O que é menopausa?
Na
verdade, a menopausa é uma data especifica na vida da mulher. É a data
da ultima vez que a mulher menstruou, ou seja, não é um período como as
pessoas costumam a dizer.
De Bem Com A Vida: Qual é a diferença entre menopausa e climatério?
O
climatério é o período da vida em que a mulher começa a perder sua
capacidade reprodutiva. Isso acontece mais ou menos após os 40 anos de
idade. Este período ocorre até a idade senil, que começa depois dos 65
anos.
De Bem Com A Vida: Quais são os sintomas mais comuns do climatério?
Os
sintomas do climatério iniciam com a irregularidade menstrual. Algumas
mulheres menstruam com mais intensidade e com maior frequência, e
algumas começam a ter “falhas” no período da menstruação. O segundo
sintoma é a menopausa, que é um marco dentro do climatério. Além disso,
existem os sintomas vasomotores, que consistem nos famosos fogachos, ou
seja, aquelas sensações de calor repentinas que as mulheres sentem de
uma hora para a outra e não conseguem controlar.
De Bem Com A Vida: Doutora, para que e quando é indicado a reposição hormonal?
A
reposição hormonal é um tratamento que não é obrigatório, mas é
indicado de acordo com os sintomas da mulher. Se esses sintomas forem
fracos e a mulher conseguir conviver bem com eles, não existe
necessidade dela recorrer a reposição. Mas se ela tiver sintomas de
moderados a graves, o tratamento deve ser aplicado. A principal
indicação da necessidade de reposição hormonal são as sensações de calor
intensas e repentinas. Em alguns casos, a reposição, é indicada em caso
de perda óssea como a osteoporose, que não melhora com o uso de outros
medicamentos disponíveis.
Raquel Tenuta – Redação iGospel